Scortecci Editora - Psicologia - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2017 - 92 páginas
“Do rabisco gatafunho ao desenho da chuva” é um livro que se baseou nos resultados de um estudo investigativo sobre desenhos e rabiscos frente à visão de adultos: a importância do desenho para a criança e a predisposição para riscar e desenhar foram observadas em rabiscos que vão desde os mais criativos até os mais curiosos... Olhar para as produções (desenhos) das crianças participantes; realizar uma análise crítica da importância desses desenhos e questionar a leitura que se faz deles foram desafios que permearam o estudo. A compreensão desses grifos numa vertente cognitiva talvez transcreva a ideia inicial do livro. Em meio a certo descaso, a criança sobrevive com seus rabiscos vivos, manifestando progressivo desenvolvimento nessa linguagem a qual sofre pouco investimento emocional e material por parte de famílias e escolas. Para a criança importa desenhar por gostar. Com o desenho ela cria, desenvolve-se e se expressa. Caberia ao adulto olhar com interesse para o desenho, compreendê-lo, perceber o desenvolvimento dessa linguagem e interpretar as expressões... Como as instituições família e escola percebem os riscos infantis? Qual o valor do rabisco e do desenho infantil? Qual a importância dos traços? Que espaços são propiciados aos traços, riscos, rabiscos e desenhos de crianças? Essas indagações possibilitaram reconhecer manifestações das fases do desenho infantil a fim de entendê-las também como resultado dos mais variados sonhos e angústias dos pequenos. A análise de cunho ensaístico foi realizada não só por meio dos dados coletados de crianças de quatro e cinco anos – desenhos da figura humana e da observação do fenômeno natural chuva – mas também pelo eixo teórico que fundamenta todo o trabalho.